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Investimento em internet e mídia OOH aumenta no Brasil

Investimento em internet e mídia OOH aumenta no Brasil
Investimento em internet e mídia OOH aumenta no Brasil

Tente imaginar um mundo em que não existia televisão, pode ser um universo paralelo, onde as tecnologias ainda não se desenvolveram. Nele, as pessoas se comunicam por cartas, em que elas ficam sabendo das notícias através de jornais impressos e conversam pessoalmente. Para alguns, esse exercício pode ser difícil, ainda mais em temos que a mídia OOH cresce tanto.

A televisão a cores ainda é uma jovem senhora. Ela surgiu em 1954 e tem apenas 65 anos. Para uma tecnologia presente no nosso dia a dia, esquecemos que ela é jovem e ainda está se aprimorando.

Vamos relembrar um pouco sobre a história da TV?

Em 1923, o russo Vladimir Zworykin, criou o tubo iconoscópio, que é a base para a criação da televisão. Cinco anos depois, a primeira transmissão de TV foi feita por Ernst F. W. Alexanderson. Logo após, em 1930, era possível assistir as transmissões em 22 salas públicas da Alemanha.

Em 1930, a televisão surgiu para valer, mas só era possível assistir as transmissões em 22 salas públicas na Alemanha.

Após a Segunda Guerra Mundial, a queda dos preços e do aumento da renda em geral, fez a TV se popularizar. Assim, cada família ao redor do globo terrestre, começaria a adquirir um aparelho televisivo e este se tornaria parte da rotina de várias pessoas.

Em 1954 foi criada a TV à cores. Alguns anos depois, em 1962, as primeiras transmissões feitas via satélite de um continente para o outro, tornaram a TV o principal meio de comunicação do mundo. No Brasil, foi graças ao empresário Assis Chateaubriand que ela se popularizou.

Logo em seguida, tivemos a popularização da internet. Não demorou muito para que os cientistas começassem a pensar em uma forma mais rápida para a troca de mensagens via rádio.

O cientista Marshall McLuhan já previa que a sociedade estava caminhando para uma grande evolução global, ele escreveu que um sistema nervoso eletrônico iria interligar todos os cantos do planeta.

Mas muito antes disso, Nikola Tesla, em 1926 já previa que o homem inventaria um instrumento de bolso ligado a redes sem fio, que hoje conhecemos como celular e não conseguimos mais viver sem.

A internet mudou a forma que a sociedade se relaciona.

A história da internet é a sucessão de vários estudos, dentre eles o surgimento da ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network), que interligava computadores e foi desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Na década de 80, já éramos capazes de conectar computadores em todo o mundo e o termo Internet começou a fazer parte do vocabulário das pessoas. Ao final da década de 90, foi o verdadeiro boom para que os computadores e a internet alcançassem grande parte da população do mundo.

Atualmente, temos computadores que fazem várias atividades, assim como os celulares, que usamos apenas as funções de nos comunicar com outra pessoa, mas também as várias ferramentas dentro dele. Como por exemplo, calculadora, despertador, sistema de som, câmera, calendário, entre outras funções.

O surgimento dessas novas tecnologias, principalmente a internet, mudou a forma de nos relacionamos com os outros. Também alterou completamente o jeito de adquirimos cultura, serviços, produtos, conhecimento e entretenimento. Agora ao alcance de um dedo, é possível ver filmes ou comprar algo.

O acesso à informação se tornou mais democrático, pois antes somente as pessoas com mais poder aquisitivo acessavam as notícias ao seu redor. Hoje, todos acessam a internet e sabem o que acontece em sua cidade, ou no outro lado do mundo.

E com essa avalanche de comunicação, foi preciso pensar em novas formas de se comunicar com o público,  já que as mídias tradicionais (jornais, revistas, televisão e rádio) se tornam obsoletas e cansativas. Desta forma, foi possível observar como a publicidade funcionaria na rua.

A mídia OOH (Out-Of-Home), é toda ação pensada em atingir o público fora de casa. Quando as pessoas estão em casa, elas estão cansadas e querem assistir seus programas favoritos, e não ver propagandas ou saber sobre novos produtos. O avanço da tecnologia proporciona a todas as pessoas a escolha de quando e como assistirão os seus programas. Esse fato prejudica as tradicionais propagandas televisivas.

Sem contar que em revistas e jornais, o público não tem mais o costume de parar e ler um anúncio específico, pois é possível apenas anotar o nome e procurar depois online, caso o mesmo despertar curiosidade. Assim, é muito importante que o anúncio chame a atenção.

Considerando esse aspecto, a mídia OOH se destaca, pois quando a audiência está na rua, é preciso impactá-la de imediato. Assim, o nível de criatividade na elaboração de uma campanha deve ser altíssimo.

Esse é outro aspecto favorável à mídia OOH, porque além de ser uma mídia em movimento, ela também permite criar campanhas fora do óbvio. A mídia OOH é chamativa por si só, mas quando ela tem luz e movimento, se torna ainda mais chamativa. Assim, para ter uma propaganda impactante e inovadora, as melhores opções são o OOH e os painéis de LED.

É importante entendermos toda essa trajetória, desde o surgimento da TV, da internet, até à mudança de comportamento da sociedade. Dessa maneira, compreendemos como ocorreu o crescimento da mídia OOH.

No Brasil, o investimento em publicidade chegou a R$ 8,2 bilhões no primeiro semestre de 2019. Neste período, a internet e a mídia exterior foram um dos espaços publicitários que mais cresceram, comparado ao mesmo período de 2018. Esses dados foram divulgados pelo Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão).

No primeiro semestre de 2018, tivemos R$ 1,1 bilhão usados para publicidade na internet. No mesmo período de 2019, foram R$ 1,66 bilhão. Comparando o mesmo período em 2018, a mídia exterior foi de R$ 580 milhões para R$ 890 milhões, sendo que no primeiro semestre de 2019 o investimento publicitário na televisão aberta foi de R$ 4,41 bilhões, bem abaixo do utilizado para internet e mídia exterior.

O investimento publicitário em televisão e no cinema tiveram queda em seus números, de 1,7% investido no primeiro semestre de 2018 para 0,9%.

Esses números mostram como o investimento em publicidade na Internet e na mídia OOH aumentou. Em contrapartida, esse investimento vem caindo em relação às mídias tradicionais. A audiência quer novidade e não se interessa mais pelos anúncios tradicionais, pois ela ter a experiência de interagir com o conteúdo dos anúncios. Conjuntamente, a mídia OOH e a Internet proporcionam isso.

Esses dados não contemplam os investimentos de pequenos e médios anunciantes, como as plataformas digitais do Google e Facebook. A diretora executiva do Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil) Cris Camargo, comenta que os dados de internet ainda estão abaixo do ideal, porque ela acredita que alguns investimentos em internet já alcançam mais de 50% do investimento em publicidade.

Para essa pesquisa, o Cenp teve acesso ao balanço de 218 empresas de comunicação. Assim, foi possível realizar uma estimativa de como está o financiamento em publicidade no país. Ter acesso a esses dados mostra como a nossa sociedade está consumindo informação e como as agências devem se adequar à nova rotina das pessoas.

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